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Anjos da Guarda
Anjos
Os textos são importantes por serem praticamente os únicos documentos bíblicos judaicos hoje existentes relativos a este período e porque eles podem explicar muito sobre o contexto político e religioso nos tempos do nascimento do Cristianismo. Os pergaminhos contêm pelo menos um fragmento de todos os livros do das escrituras hebraicas, exceto o livro de Ester. Além de fragmentos bíblicos, contêm regras da comunidade, escritos apócrifos, filactérios, calendários e outros documentos.
Segundo a tradição judaico-cristã, o Anjo é uma criatura celestial - que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens - que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Possuem influência sobre todo o plano orgânico e elemental, sendo assim eles têm como uma de suas missões, ajudar a humanidade em seu processo de evolução.
A palavra anjo deriva do latim, angelu, e do grego, ángelos (ἄγγελος), com o significado de mensageiro.
Uriel (אוּרִיאֵל "Chama de Deus", Hebreu padrão Uriʾel, Hebreu tiberiano ʾÛrîʾēl) é um dos arcanjos da tradição rabínica pós-exílio, bem como de algumas tradições cristãs.
Os anjos mencionados nos livros mais antigos do Antigo Testamento não são designados por nomes. De facto, já o rabi Shimon ben Lakish (230 - 270) asseverava que os nomes específicos dos anjos foram adoptados pelos judeus a partir de tradições babilónicas, depois do exílio - muitos comentadores modernos concordam com esta visão. Dos sete arcanjos do judaísmo pós-exílio, apenas três (Gabriel, Miguel e Rafael) são mencionados pelos nomes nas escrituras que gradualmente foram aceitas como canónicas. Os outros quatro, contudo, são nomeados no século II a.C. no livro de Enoch, capítulo XXI: Uriel, Raguel, Sariel e Remiel. Aí, intercedem perante Deus pela Humanidade, durante o período dos Nephilim - os Vigilantes caídos. Quando aos três primeiros arcanjos referidos se referia outro, de modo a representar os quatro pontos cardeais, Uriel era, geralmente, o quarto (o Norte - bem como, quando representam os quatro elementos - toma o lugar da Terra). No poema de John Milton, Paraíso Perdido, Livro III, Uriel, encarregado da Orbe do Sol, serve como os olhos de Deus, ainda que, incosncientemente, dirija Satã em direcção à recém-criada Terra.
Uriel aparece ainda no Segundo Livro de Esdras, adição apócrifa ao livro de Esdras, no contexto da literatura apocalíptica, em que é enviado para instruir o profeta Ezra, depois deste ter colocada algumas questões dirigidas a Deus.
Uriel é frequentemente identificado como o querubim que "permanece junto às portas do Éden com uma espada ardente" ou como o anjo que "preside à tempestade e ao terror" (no Primeiro Livro de Enoch). No Apocalipse de Pedro aparece como o Anjo do Arrependimento - e tão desprovido de piedade quanto qualquer demónio. Em Vida de Adão e Eva Uriel é representado como o espírito (um dos querubins) referido no terceiro capítulo do Génesis. É também identificado com um dos anjos que deram sepultura a Adão e a Abel no Paraíso.
A história de Tobias é narrada em um dos livros canônicos do Antigo Testamento: Tobit era membro da tribo de Naftali e famoso por sua fidelidade ao Senhor. No período de atribulações do cativeiro de Nínive, Tobit teve um filho com Ana, que nasceu cativo e a ele foi dado o nome de Tobias. Tobit continuamente ajudou doentes e infelizes. Aos 56 anos perdeu a visão. Quatro anos mais tarde recuperou-a pela intervenção de um anjo do Senhor. Morreu com a idade de 102 anos. Assim se sucedeu: Tobias, filho de Tobit e Ana, fora enviado por seu pai a Ranger para cobrar uma velha dívida. No caminho foi guiado por um anjo do Senhor disfarçado em homem, que lhe ensinou como desposar Sara, filha de Raquel, sem ter o fracasso dos últimos sete candidatos. Depois do casamento, o anjo ainda o protegeu. Ambos, Sara e Tobias, cobrada a dívida, voltaram para a casa de Tobit. Lá o encontraram cego e Tobias, instruído pelo anjo, curou a cegueira do pai.