
Esta sexta-feira Santa, dia 6 de abril de 2007, feriado, foi um dia que eu nunca esquecerei, pois nesse dia um anjo me usou.
Na tarde de quinta-feira, meu chefe perguntou se eu poderia ir trabalhar na Sexta, eu pensei bem e apesar de ser um feriado muito importante eu resolvi que viria, afinal, preciso do dinheiro das horas extras. Quando minha mulher ficou sabendo que eu iria trabalhar neste feriado ela ficou muito triste e implorou para que eu não fosse, mas eu não poderia atender o seu pedido, pois eu já tinha dado minha palavra de que iria.
Na sexta-feira eu já me levantei com um puta peso na consciência de sair para trabalhar num dia santo como esse, mas fazer o quê? Tomei meu banho, me arrumei e saí.
No ônibus eu estava muito pensativo, olhando para o céu, pensando em Deus e no quê são os Anjos e rezando um pouco também. Juro!
Depois de uns 15 minutos de viagem, o motorista do ônibus me trouxe de volta para o mundo com um grito de desespero। Quando eu olhei para ele fui jogado para cima com um forte impacto.
O ônibus em que eu estava havia batido de frente com um carro!
No mesmo instante eu me levantei e vi que o carro, um fusca cinza, estava completamente destruído. Meu sangue congelou quando eu percebi que havia uma mulher, no banco do passageiro, que havia se machucado muito, perdido um braço e provavelmente estava morta. Aquela foi uma das piores coisas que eu já vi, eu não sabia como agir. Então eu ouvi algo que me tirou daquele transe que durou cerca de alguns milésimos de segundo. No banco de trás haviam duas meninas, crianças de 8 e 11 anos, que ao perceberem o que havia acontecido entraram em pânico e começaram a gritar desesperadas.
No mesmo instante eu pulei do ônibus e corri em direção ao carro. Olhei para uma das meninas, a mais nova, que além de tudo estava com a mão esquerda muito machucada e a tirei do carro para que ela não visse o que aconteceu com a mulher, provavelmente sua mãe e com seu pai, que estava dirigindo o carro.
Eu a peguei no colo com o braço esquerdo e com o direito eu estanquei o sangramento de sua mão, que jorrava sangue. Fiquei com muito medo, pois era uma criança, e estava perdendo muito sangue e além disso ela estava com muito medo. Minhas pernas tremiam, mas em nenhum momento eu demonstrei estar assustado. Pelo contrário, fiquei conversando com ela qté ela se acalmar.
As ambulâncias e os bombeiros chegaram depois de uns quinze minutos e até que o socorro chegasse eu não soltei a menina e nem deixei que ela visse o que aconteceu ou se apavorasse. Eu sentia que naquele momento minha obrigação era cuidar daquela menina, e foi o que eu fiz. Me senti muito bem por isso.
Voltei para casa com as mão e os braços cheios de sangue, minha calça e meus sapatos também ficaram vermelhos de tanto sangue. Eu não sabia que o sangue tinha um cheiro tão forte.
Depois de algumas horas eu liguei para o pronto socorro aqui de Guarulhos para onde eles foram levados para saber se estava tudo bem. As meninas estavam bem, o pai delas ( que estava dirigindo ) estava acordado, e apesar de muito machucado não corria risco de vida. A mãe morreu na hora.
Eu chorei bastante pensando naquilo, perder a mãe na sexta-feria santa, de repente assim...
Mas o que me alivia a alma é saber que Deus me usou para confortar uma criança maravilhosa que graças a Deus não ficará traumatizada com as imagens do ocorrido naquele dia.
Na tarde de quinta-feira, meu chefe perguntou se eu poderia ir trabalhar na Sexta, eu pensei bem e apesar de ser um feriado muito importante eu resolvi que viria, afinal, preciso do dinheiro das horas extras. Quando minha mulher ficou sabendo que eu iria trabalhar neste feriado ela ficou muito triste e implorou para que eu não fosse, mas eu não poderia atender o seu pedido, pois eu já tinha dado minha palavra de que iria.
Na sexta-feira eu já me levantei com um puta peso na consciência de sair para trabalhar num dia santo como esse, mas fazer o quê? Tomei meu banho, me arrumei e saí.
No ônibus eu estava muito pensativo, olhando para o céu, pensando em Deus e no quê são os Anjos e rezando um pouco também. Juro!
Depois de uns 15 minutos de viagem, o motorista do ônibus me trouxe de volta para o mundo com um grito de desespero। Quando eu olhei para ele fui jogado para cima com um forte impacto.
O ônibus em que eu estava havia batido de frente com um carro!
No mesmo instante eu me levantei e vi que o carro, um fusca cinza, estava completamente destruído. Meu sangue congelou quando eu percebi que havia uma mulher, no banco do passageiro, que havia se machucado muito, perdido um braço e provavelmente estava morta. Aquela foi uma das piores coisas que eu já vi, eu não sabia como agir. Então eu ouvi algo que me tirou daquele transe que durou cerca de alguns milésimos de segundo. No banco de trás haviam duas meninas, crianças de 8 e 11 anos, que ao perceberem o que havia acontecido entraram em pânico e começaram a gritar desesperadas.
No mesmo instante eu pulei do ônibus e corri em direção ao carro. Olhei para uma das meninas, a mais nova, que além de tudo estava com a mão esquerda muito machucada e a tirei do carro para que ela não visse o que aconteceu com a mulher, provavelmente sua mãe e com seu pai, que estava dirigindo o carro.
Eu a peguei no colo com o braço esquerdo e com o direito eu estanquei o sangramento de sua mão, que jorrava sangue. Fiquei com muito medo, pois era uma criança, e estava perdendo muito sangue e além disso ela estava com muito medo. Minhas pernas tremiam, mas em nenhum momento eu demonstrei estar assustado. Pelo contrário, fiquei conversando com ela qté ela se acalmar.
As ambulâncias e os bombeiros chegaram depois de uns quinze minutos e até que o socorro chegasse eu não soltei a menina e nem deixei que ela visse o que aconteceu ou se apavorasse. Eu sentia que naquele momento minha obrigação era cuidar daquela menina, e foi o que eu fiz. Me senti muito bem por isso.
Voltei para casa com as mão e os braços cheios de sangue, minha calça e meus sapatos também ficaram vermelhos de tanto sangue. Eu não sabia que o sangue tinha um cheiro tão forte.
Depois de algumas horas eu liguei para o pronto socorro aqui de Guarulhos para onde eles foram levados para saber se estava tudo bem. As meninas estavam bem, o pai delas ( que estava dirigindo ) estava acordado, e apesar de muito machucado não corria risco de vida. A mãe morreu na hora.
Eu chorei bastante pensando naquilo, perder a mãe na sexta-feria santa, de repente assim...
Mas o que me alivia a alma é saber que Deus me usou para confortar uma criança maravilhosa que graças a Deus não ficará traumatizada com as imagens do ocorrido naquele dia.