segunda-feira, 13 de abril de 2009

Atos

Na noite de 9 de abril de 2009, dirigindo para casa, aconteceu algo que me fez pensar em como cada pequenas atitudes que tomamos ou deixamos de tomar podem ser tão importantes.
A estrada que leva para minha chácara é deserta e extremamente sinuosa e por diversas vezes tm sido cenário de acidentes terríveis de verdade. Há alguns anos eu postei aqui um tópico sobre um acidente do qual participei e que resultou na morte de pelo menos uma pessoa.
Mas o caso que vou contar dessa vez não resultou em acidente.
Estava dirigindo, contornando calmamente as curvas da estrada do Cabuçu quando percebi que estava participando de uma situação complicada. Havia um carro na minha frente que estava em velocidade muito baixa e atrás havia um carro que estava claramente se preparando para ultrapassar. Porém, estávamos chegando em uma curva cega e o motorista de de trás iniciou a manobra de ultrapassagem. Nisso eu percebi que havia um carro vindo em alta velocidade no sentido oposto, e numa fração de segundo eu me coloquei na contra-mão, obrigando o motorista de trás a desistir da ultrapassagem.
E foi assim, em um instante eu evitei um acidente que poderia ter tido consequências terríveis.
Meu alívio maior ainda foi quando o motorista apressado finalmente me ultrapassou, na reta, e eu vi que no banco de trás do carro haviam três crianças.

Nossos atos definem quem somos.

Eu fui um anjo.

Chaves perdidas

Na última terça-feira, quando eu estava me preparando para sair do escritório, passei a mão pelo bolso para verificar as chaves e senti um calafrio: As chaves do carro não estavam no meu bolso!
Tenho essa mania de sempre verificar as chaves, porque em meu coração eu sentia que um dai as perderia, e esse dia chegou.
Vasculhei todo o escritório, revirei minha mesa, liguei para o meu sócio para saber se ele não havia levado minhas chaves por engano, procurei no banheiro, e nada!
Fui até o carro e fiquei procurando pela calçada, embaixo do carro, na vala, e nada de chaves.
Foi então que tive uma visão. Eu 'vi' as chaves no chão e 'vi' que alguém as pegava. No mesmo instante eu despertei do transe e então meu desespero aumentou de modo que eu comecei a transpirar.
De tudo o que poderia ter acontecido, alguém tê-las levado era o pior que poderia ter acontecido!
Então, por desespero, eu re-vasculhei todo o escritório e voltei para o banheiro. Me deu vontade de chorar, então eu rezei: "Deus, coloque minhas chaves de volta em minhas mãos!".
Então eu saí do banheiro e fui em direção à entrada do escritório.
Tinha uma mulher. Ela me olhou e perguntou: "-Essas chaves são suas?".
Eu só consegui dizer: "-Graças a Deus! E muito obrigado!". Antes que ela saísse e fosse embora.
Eu vi um Anjo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As aparências nunca enganam

Sempre ouvi dizer que as aparências enganam, e nunca concordei com isso.
Pensem bem, nós somos aquilo que nós somos. Nosso corpo é parte de nós e se ele 'é' parte do que somos, então como ele poderia ser diferentes do que somos?
Imaginem o que seria de um elefante num corpo de borboleta... Ele seria... uma borboleta!
Da mesma forma, o que seria de uma pessoa baixinha se ela fosse alta? Ela simplesmente seria outra pessoa, a própria essência do que a pessoa é seria outra, logo, ela seria outra pessoa e não ela mesmo.
Estou falando disso porque muita gente é descontente com a própria aparência e reclamam de sua falta de sorte, mas não percebem que elas estão insatisfeitas com o que elas 'são'. Porque essa é a verdade! Você é o que você aparenta ser!
Abra sua mente, mude seu paradigma, esqueça os esteriótipos. Você é especial, assim como você é, e pode ser muito bom de alguma forma. Afinal, você está no topo da cadeia alimentar e é um dos animais mais evoluídos que este planeta já concebeu.
Quem reclama da própria aparência nunca deve ter se perguntado porquê os elefantes são tão grandes e os ratos tão pequenos. Ou porquê os pavões tem aquelas caudas tão belas e coloridas e os hipopótamos têm tão poucos atrativos. E a conclusão é simples: necessidade!
Só temos de tomar o cuidado de analizar friamente da próxima vez em que 'conhecer' uma pessoa, para não julgar mal. Os detalhes dizem muito, talvez até mais do que o 'geral'.
Então fica a conclusão, as aparênncias enganam sim, mas apenas os mal observadores. Os atentos jamais se deixam enganar pelas aparências.