terça-feira, 17 de julho de 2007

Vaticano diz que pedofilia não é exclusividade da Igreja Católica

O porta-voz do Vaticano padre Federico Lombardi disse nesta terça-feira que a pedofilia não é exclusividade da Igreja Católica, ao comentar o acordo financeiro feito entre a Arquidiocese de Los Angeles com 508 supostas vítimas de abuso sexual por sacerdotes.

Em nota publicada na página da Internet da Rádio do Vaticano, Lombardi lamentou os incidentes envolvendo sacerdotes, religiosos e laicos da arquidiocese norte-americana e falou do esforço da Igreja na luta contra a pedofilia.

“Como o problema dos abusos contra a infância e sua adequada tutela não se refere de jeito nenhum somente à Igreja, mas também a muitas outras instituições, é justo que estas também tomem as medidas necessárias”, recomendou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.

Segundo o sacerdote, o acordo feito é um sinal do compromisso da Igreja em fechar uma "página dolorosa" e passar a olhar para a frente, “na linha da prevenção e da criação de um ambiente sempre mais seguro para as crianças e os jovens em todos os âmbitos da pastoral da Igreja”.

“A Igreja, consciente da sua responsabilidade com a juventude, quer participar como protagonista na luta contra a pedofilia, que envolve setores cada vez mais amplos da sociedade em muitos países do mundo”, afirmou.

Indenização

Um documento da Arquidiocese de Los Angeles indica que, nos últimos 75 anos, 113 sacerdotes diocesanos foram acusados de pedofilia. Destes, 43 estão mortos e 54 não usam mais a batina. Outros 16 ainda exercem o ministério, sendo que em 12 casos não foram encontrados indícios suficientes que determinassem a culpabilidade deles.

A indenização acordada seria de US$ 660 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão), considerado o maior pagamento já feito pela Igreja desde que surgiram os primeiros escândalos de abuso sexual envolvendo religiosos em 2002.

“É uma notícia que compreensivelmente chamou muita atenção, seja pelo número de casos considerados, seja pela cifra de ressarcimento”, afirmou o religioso.

“A Igreja está evidentemente angustiada pelo sofrimento das vítimas e de suas famílias, pelas feridas causadas por comportamentos graves e indesculpáveis de diversos de seus membros e está decidida a esforçar-se para evitar a repetição de infâmias iguais a essas.”

Já o cardeal Roger Mahony, arcebispo de Los Angeles, disse que os abusos contra os menores são um pecado e um crime. De acordo com ele, não há lugar no clero para quem usa violência contra crianças.

Mahony declarou em um comunicado que a indenização seria uma maneira de a Arquidiocese se reconciliar a favor daqueles que sofreram abusos por integrantes do clero. De acordo com ele, a Arquidiocese está fazendo também um grande trabalho para evitar novos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

BBC Brasil

PS. Mas se a igreja Católica é, como afirmou o papa, a "única" e verdadeira igreja (qual foi mesmo o termo?) criada pro Cristo, como Cristo permite que tarados como esses o representem?
Aliás, quando o papa disse que a igreja Católica é a única que oferece a completa salvação da alma, ele deve ter se esquecido de alguns detalhes "obscuros" da igreja.
É, porque, hoje é pedofilia, mas a história da igreja tem muita sujeira muito, mas muito pior. A "Santa Inquisição" matou mais do que muita guerra, as "Cruzadas" foram as missões mais desastrosas e destruidoras da humanidade. Mas disso o papa esquece!

2 comentários:

Mallika disse...

Legal.
sempre tô entrando no seu blog.
adoro assuntos espirituais, esotericos e outros afins. um abraço.

Anônimo disse...

Falam tanto da Igreja Católica, na qual a pedofilia é punida, e esquecem do islamismo, que se intitula religião, no qual a pedofilia é legalizada, por que? Sem dúvida os pedófilos muçulmanos estão por trás dessas difamações. A verdade é que onde os muçulmanos se infiltram, seja no Continente Africano, Asiático, Americano ou Europeu, inclusive na Oceania, a pedofilia aumenta, assim como aumentou no Brasil. Islamismo não é uma religião, como alegam, mas uma Seita Pedófílica e política, na qual a pedofilia é legalizada por lei do ISLÃ. Aiatolá Khomeini, o líder "religioso" dos islâmicos, antes de morrer, abaixou a idade, para o "casamento" das meninas de 9 (nove) anos, para 8 (oito) anos de idade. Assim, qualquer jovem ou velho muçulmano pode se deliciar em orgias pedofílicas, sem ser punido. Acordem para a realidade, e se informem !!!